sexta-feira, 9 de abril de 2010

ARTE SÚBITA

ARTE SÚBITA




Subverto

o verso.

Torço

a vértebra.

Inverto

a face da tela.

Quebro

o som.

Quero o súbito

espanto

da arte súbita.

Quero na arte

a subversão.

O gozo

do corpo.

A expansão

da mente.

Quero tirar

o espirito-livre

de sua prisão.

A arte não pode ser

submissão.

O artista precisa ser

sempre subversivo.

Sair do estábulo,

quebrar a ordem

estabelecida

e sempre querer criar

o único valor necessário:

A LIBERDADE.

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